Prefeitura de Itararé

Publicado em 7 de junho de 2018


Incêndios florestais: Prefeitura de Itararé (SP) solicita mais cuidado da população para evitar perdas ambientais e paisagísticas

Acometido pelo fogo no dia 28 de maio, o Parque Ecológico Barreira sofreu danos à fauna e à flora

Como afirma o coordenador municipal do Meio Ambiente, Luis Capelassi, as queimadas podem causar sérios prejuízos à fauna e à flora

A redução das chuvas nos meses de junho a agosto e, consequentemente, a baixa umidade do ar, deixam os dias secos. O ato favorece a ocorrência de queimadas e incêndios florestais. Em Itararé (SP), no dia 28 de maio, o Parque Ecológico da Barreira, um dos mais famosos pontos turísticos do município, foi vítima da imprudência dos usuários.  

De acordo com o coordenador municipal de Turismo, Edilson José de Moraes, o foco do incêndio teve início na área entre a Vila Novo Horizonte e Condomínio Vale do Itararé próximo a rua que faz limite com o Parque da Barreira. “O incêndio começou por volta das 13h e se estendeu até o final da tarde, alcançando o Poço da Cruz e áreas próximas a Gruta da Santa”, detalha. “O combate foi realizado pela equipe do Corpo de Bombeiros de Itararé em conjunto dos guardas civis municipais que fazem a segurança do Parque”, conta.

Segundo ele, é necessário que a população se policie quanto a alguns hábitos tidos como culturais para evitar situações como essa. “Muitas pessoas têm o costume de atear fogo à moveis velhos, lixo e afins. É necessário ter em mente que o fogo pode se alastrar e atingir áreas de preservação e parques, causando incêndios florestais. O que acarreta, além do prejuízo ambiental, em uma perda no visual e no paisagismo do parque”, enfatiza.

Prejuízos ambientais – Como afirma o coordenador municipal do Meio Ambiente, Luis Capelassi, as queimadas podem causar sérios prejuízos à fauna e à flora, reduzindo a cobertura vegetal, diminuindo a fertilidade do solo e comprometendo a qualidade do ar.

“Consequentemente, causa também problemas a saúde humana, provocando vários tipos de doenças, principalmente respiratórias”, explica. “É muito difícil fazer uma estimativa de quanto tempo esta área levará para se recuperar, pois ela possui uma grande gama ecológica, sendo um divisor de bioma. Enquanto o cerrado se recupera com mais facilidade, levando de um a dois anos, a mata atlântica pode demorar mais de década para atingir o equilíbrio novamente”, acrescenta.

De acordo com a Lei de Crimes Ambientais, Lei n. 9.605/98, provocar incêndio em mata ou floresta é crime passível de pena de reclusão, de dois a quatro anos, e multa. Denúncias podem ser feitas no Departamento de Fiscalização da Prefeitura, pelo telefone (15) 3532-8000, através da Guarda Civil Municipal no telefone (15) 3531-2120 ou por meio da Policia Militar pelo telefone (15) 3532-4155.

De acordo com a Lei de Crimes Ambientais, provocar incêndio em mata ou floresta é crime passível de pena de reclusão, de dois a quatro anos, e multa

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